Após a tragédia de novembro em Mariana, em Minas Gerais, barragens de Santa Maria receberão vistorias de segurança para se adequarem à lei de 2010 que estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens. A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) está com edital lançado para inspeções na barragem do DNOS e na Saturnino de Brito, que foram construídas nas décadas de 1980 e 1930 respectivamente.
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As barragens de Santa Maria não têm plano de ação emergencial, que deverá ser elaborado após as vistorias, que resultarão em laudo técnico. Serão avaliadas questões referentes a infiltração, documentação, drenagem, vegetação, solo e resistência dos maciços, que são as barreiras de contenção da água.
O serviço deverá durar quatro meses, com o custo de R$ 66 mil. O superintendente regional da Corsan, José Epstein, afirma que atualmente são feitas vistorias visuais e checagens do medidor de infiltrações, com uma frequência de aproximadamente cinco meses e garantia de cerca de 80% de precisão. A última ocorreu após o temporal de outubro do ano passado.
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A empresa será definida a partir de 3 de junho, data marcada para a abertura das propostas no processo, que corre na modalidade de tomada de preços. Após as duas barragens, a Rodolfo Costa e Silva, que fica em Itaara, também receberá vistoria. O projeto está sendo elaborado e deve ficar pronto no próximo semestre, fazendo parte de um plano estadual que tenta regularizar as estruturas no Estado.
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